Portugal volta a ver-se confrontado com uma nova realidade que coloca em causa os valores da vida. A sociedade contemporânea vive um período de experimentalismos sociais, da criação de um novo indivíduo e dos fundamentalismos das minorias.
Para a o presidente da Juventude Popular “Mudança, por si só, não é necessariamente sinónimo de evolução, parecendo claro que aquilo que agora alguns nos querem impor é, de facto, um retrocesso civilizacional onde se abre a porta a uma alarmante relativização da vida, rumo ao desconhecido e sem retorno possível”.
“Não tenhamos medo de dar valor aos valores que defendemos e acreditamos. A morte não pode ser vista como uma solução, colectivamente, patrocinada, em que o Estado abdica de assumir a sua função de cuidador. A vida tem, desde o seu princípio ao seu fim natural, a mesma dignidade absoluta que deve ser salvaguardada e protegida”, afirma Francisco Mota.
“Num momento em que o número de mortes em Portugal aumentou, drasticamente, por falta de cuidados de saúde, com um SNS falido e ineficaz, com políticas públicas onde a ideologia tomou conta do sensato, esperava-se dos deputados empenho em salvar vidas e não a desbaratar a morte”, declara o jovem.
Francisco Mota assevera “A não realização deste referendo é um atentado democrático, porque para além de não estar nos programas eleitorais de qualquer um dos partidos, chumbar a realização deste referendo, é como um clube querer ganhar um jogo na secretaria”.
“Uma vez mais, o compromisso do PSD é, com o Partido Socialista e não com os Portugueses, permitir este tipo de atitudes nas costas do povo demostra falta de seriedade, falta de coragem política e falta transparência”, reitera.
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“Não se confinem na Assembleia da República, não sejam hipócritas, desonestos e tenham a coragem de dar a voz ao povo que vos elegeu”, declara o líder da estrutura. “Sejam sérios e não se refugiem em mecanismos que fará com que percam toda a autoridade moral e política. Amanhã espero que o PSD e o PS enquanto partidos fundamentais da nossa democracia saibam elevar os valores da liberdade e não da imposição”, completa.
“A JP já era a única estrutura de juventude política representante de uma geração pró-vida, agora também é a única representante dos valores democráticos. Todas as outras estruturas de juventude, que têm assento parlamentar, vão ser cúmplices deste atentado democrático”, remata.
Por último “Deixem nas mãos dos portugueses a escolha sobre o futuro da vida, não se trata estar a favor ou contra à eutanásia, mas sim ferir de morte a democracia em Portugal”.