Depois de João Manuel Esteves (PSD), Fernando Fonseca (CDS) e Dora Brandão (PS), o advogado Sérgio Gave Fraga é o quarto candidato confirmado à Câmara Municipal de Arcos de Valdevez. O arcuense, que encabeça a lista do Nós, Cidadãos! (partido fundado em 2015), promete “lutar por um concelho mais democrático, mais verdadeiro, mais justo, mais livre, mais solidário, mais equitativo e mais sustentável”.
Sérgio Gave Fraga, de 51 anos, foi pré-candidato às Presidenciais de 2016, mas não conseguiu reunir o número necessário de assinaturas, acabando por sair da corrida a Belém por inelegibilidade.
Agora, sem esta formalidade para legalizar a candidatura, Gave Fraga assume-se como “o candidato da rutura drástica” e diz avançar para “ganhar a Câmara Municipal” com o objetivo de “combater a hegemonia do PSD, que dura há quase 41 anos”, de instituir “um novo 25 de Abril” e de “acabar, de uma vez por todas, com o medo de falar na sociedade arcuense, através de uma candidatura independente”, conta.
PUB
Questionado sobre o facto de a “independência” que preconiza se poder esvaziar nesta candidatura, com chancela partidária, Sérgio Gave Fraga aproveita a deixa para negar eventuais paradoxos e mandar recados àqueles que o criticam nas redes sociais. “Sou um cidadão livre e independente, completamente desfiliado de partidos, e concorro à Câmara apoiado pelo Nós, Cidadãos!, o único partido com o qual me identifico, por se basear numa nova social-democracia”, explica ao Minho Digital o candidato natural de Cabreiro.
Sérgio Gave Fraga adianta ter o “perfil das pessoas a candidatar devidamente traçado”, encontrando-se, presentemente, a “fazer sondagens” para ultimar “candidaturas à Câmara e Assembleia Municipais”, assim como “a algumas freguesias do concelho de Arcos de Valdevez”.
GOSTA DESTE CONTEÚDO?
- Não se esqueça de subscrever a nossa newsletter!
Em comunicado, o presidente da Comissão Política Nacional do Nós, Cidadãos! sublinha que “Sérgio Gave Fraga e a equipa que ele escolherá saberão dar voz a todos os arcuenses e reforçarão a inclusão e cidadania em prol das famílias, dos habitantes e dos migrantes desta terra, sabendo atrair os investimentos que faltam para a projetar na região e no país”, conclui Mendo Castro Henriques.
PUB