Zita Leal
Professora
(Aposentada)
Acordei em modo “ virada do avesso “ disposta a apresentar reclamações a quem não sei e para quê ainda menos sei.
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Tivesse eu nascido na Antiguidade e seguiria os pensamentos dos Sócrates da época.
Hoje armo-me em sabichona e grito a minha revolta contra os atropelos à Língua Portuguesa, ao bom gosto cultural do nosso povo, ao bom senso que se espera dos programas de entretenimento das nossas estações televisivas, à imagem que devemos dar da terra em que nascemos. Aveiro, ontem saiu apoucada na fotografia. Valeram-lhe a ria e o moliceiro que até o sal foi reduzido a um jacúzi de trazer por casa. Ao marnoto coube-lhe o papel de actor secundário a lavar os pés de turistas. Não gostei.
A alcoviteira de Gil Vicente não confundia o fidalgo com o criado espertalhão nas aproximações casamenteiras que bem urdia, mas a alcoviteira de Aveiro até confundiu o Santo António com o São Gonçalinho, a Senhora das Febres com a Padroeira Santa Joana, sem se acautelar da vingança do Santo que tem fama de não gostar que o enganem.
Alguém avise a alcoviteira…
César Mourão perdeu-se com piadas soezes a ridicularizar os cagaréus que entrevistou e nem sei como não apanhou com uma cavaca na cabeça. Mas o pontapé da menina no Rossio foi bem atirado, lá isso foi.
Aveiro não gostou de ser Terra Nossa!
É muito mais do que conversinhas da treta, alarves até dizer BASTA!