Bombeiros do Viana do Castelo indignados com presidente da CIM pediu esclarecimentos sobre a realização do Firecamp

Em carta dirigida ao presidente da CIM Alto Minho, Germano Amorim, Presidente da Federação dos Bombeiros de Viana do Castelo, pediu esclarecimentos sobre a realização do firecamp Jornadas Técnicas de Informação e Sensiblização , uma palestra sobre incêndios, sem ter nos palestrantes convidados um único bombeiro.

Pediu igualmente esclarecimentos  sobre os custos do certame e sobre mais matérias conforme se pode ler na missiva anexada CIM e que não mereceu qualquer reação por parte da CIM Alto Minho.

«Sentimo-nos cada vez mais completamente à margem de tudo. Somos efetivamente os criados do sistema e sem que ninguém se digne sequer a dar-nos respostas adequadas ao que quer que seja. Estão a ser tomadas importantes decisões sobre o futuro dos bombeiros e tudo o que o diz respeito à representação dos bombeiros nessa discussão, está completamente posta de parte».

E concretiza: «Referimo-nos concretamente à distribuição de verbas dos fundos comunitários no PRR. São técnicos, sem qualquer conhecimento concreto do terreno e das nossas reais necessidades que estarão aparentemente a liderar este processo. Nunca fomos consultados para nada e é por demais evidente que tudo isto é obscuro e serve apenas para lançar confusão sobre um processo tão importante e estruturante para o distrito de Viana do Castelo. Não podemos continuar a brincar com o nosso futuro e com a segurança dos cidadãos. Exigimos que sejamos ouvidos à mesa de negociações e não por trás de uma cortina qualquer. Exigimos transparência nos processos, frontalidade e lealdade nas relações com os parceiros da proteção civil».

Germano Amorim ainda acrescentou que «é lamentável estarmos sempre a prestar este papel de fazer recair sobre nós atenção, exatamente porque deveria ser o contrário», sendo que «Deveríamos ser os primeiros a ser ouvidos para que conhecessem as nossas necessidades e problemas».

E sentencia: «Afinal de contas, são os bombeiros a força maior da proteção civil em todo o território nacional».

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