A oposição ao presidente da Câmara Municipal de Caminha, bem como ao partido e pessoas que o lideram a nível local, continua a não dar tréguas à maioria de esquerda no Executivo.
Eis as mais recentes tomadas de posição:
OPACIDADE DA TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL
Câmara de Caminha assume-se na rede social do Município como a mais transparente do Alto Minho, segundo o ranking da Dyntra, quando só 3 dos 10 municípios do distrito é que foram avaliados.
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Câmara de Caminha e o presidente Rui Lages, partilharam uma notícia veiculada por um órgão de comunicação social, anunciando que a Câmara de Caminha é a mais transparente do distrito de Viana do Castelo.
Ao consultar a página da Dyntra, plataforma colaborativa belga, esqueceu-se, o Município, de analisar o seu conteúdo e a sua forma de trabalho.
Esta plataforma funciona com a avaliação de qualquer cidadão nas entidades que estão para análise.
Então, ao analisar a plataforma, verificamos que só uma pessoa avaliou a câmara de Caminha e foi no ano de 2021.
Começa aqui a falta de transparência. Os dados não se reportam à atualidade, mas sim há dois anos atrás.
Dos 136 parâmetros a serem avaliados, a câmara de Caminha só teve luz verde a menos de metade.
O que torna ainda mais opaca a informação transmitida pelo Município e pelo Rui Lages é o esquecimento, talvez propositado, de referir que dos 10 municípios do Alto Minho, só três é que foram avaliados.
Os outros 7, constam da lista fornecida pela plataforma Dyntra, mas ainda nem sequer foram sujeitos a avaliação.
Como é que uma notícia refere que é o mais transparente do Alto Minho se não foram todos os municípios analisados? Por analisar estão Ponte da Barca, Melgaço, Vila Nova de Cerveira, Monção, Paredes de Coura e Arcos de Valdevez.
Como é que o presidente da câmara de Caminha, que tem uma assessoria de comunicação que consome cerca de 2 mil euros por mês do dinheiro dos impostos dos caminhenses, veicula uma notícia sobre a posição do Município no ranking da transparência no Alto Minho inconclusiva e desatualizada, sem mencionar que 7 dos 10 municípios ainda estão por analisar.
Isto sim é que é a falta de transparência.
Mesmo que só nos foquemos no Município de Caminha e na informação da Dyntra, Rui Lages e a sua equipa de comunicação deveriam era estar a refletir porque é que dentro dos 136 parâmetros para avaliação, 79 são informações que não estão disponibilizadas aos munícipes.
Melhor contributo à transparência daria o Município se fizesse, por exemplo, a atualização dos planos municipais obrigatórios por lei, atas de reunião de câmara na página do Município, para que as pessoas possam estar a par das matérias deliberadas, ou, no mínimo, colocasse na página, de forma atualizada, os cortes de trânsito que interferem com a vida das pessoas.
GNR manda parar viaturas do município, inclusive transportes escolares e autua o município em milhares de euros por falta de seguro
A Coligação O Concelho em Primeiro lamenta a irresponsabilidade do presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, de deixar os transportes escolares e outros veículos circularem sem seguro.
E se acontecesse alguma coisa às nossas crianças (?), perguntam os eleitos da Coligação.
Já sabemos que não se preocupam com o pagamento indevido das crianças relativo a transportes escolares que deveriam ser gratuitos, mas deixar a frota municipal andar sem seguro é um crime.
O que tem agora a dizer também a vereadora da educação Liliana Ribeiro?
Podem estar neste momento crianças a serem transportadas em viaturas sem qualquer seguro.
Existiram, inclusive, carros apreendidos por falta de seguro.
É esta a gestão municipal do concelho de Caminha.
A Coligação O Concelho em Primeiro protesta e repudia completamente este tipo de gestão municipal, em que há dinheiro para as assessorias pessoais do presidente da Câmara e assessorias de comunicação e não há dinheiro para pagar os seguros exigíveis por lei e que asseguram, por exemplo, a responsabilidade civil durante o transporte das nossas crianças.
OCP
Face ao comunicado enviado pela Câmara Municipal de Caminha acerca da informação transmitida, ontem pela Coligação O Concelho em Primeiro a mesma declara o seguinte:
O assunto da frota municipal, onde se incluem viaturas de transporte de crianças, é um tema demasiado sério para ter como única explicação uma ameaça por difamação junto do Ministério Público.
A Coligação O Concelho em Primeiro ( OCP) não se amedronta com atitudes pidescas, porque a liberdade de expressão é um direito inalienável.
Era importante, que o executivo da câmara explicasse os factos que levaram à comunicação da OCP e se deixassem de ameaças.
Vejamos o que não foi explicado e são factos:
- Multa a veículos por, alegadamente, não terem seguro em dia, na hora em que a GNR mandou parar.
- Livretes caçados pela GNR.
- Ontem de manhã, na plataforma da GNR, os carros não tinham seguro ativo?
O que se passou para tal acontecer?
Se tivesse acontecido um acidente, a seguradora assumia responsabilidade
4- Teve ou não, o sr. Presidente Rui Lages, conhecimento das viaturas que foram autuadas?
Teve ou não conhecimento que estava a haver um problema com as viaturas municipais?
Teve ou não conhecimento de que existiram livretes apreendidos?
Mais do que ameaças, ou ataques à forma de fazer oposição, convém que o Município explique o que é que aconteceu na manhã de ontem com as viaturas municipais.
Constataram-se factos, se há outras explicações, a câmara deve fornecê-las a todos os munícipes.
A Coligação não deixará de comunicar publicamente sobre situações que precisam de ser corrigidas só porque o sr. presidente ameaça processar a oposição, pagando essa acusação com dinheiro que pertence a todos os munícipes.
Factos são factos !
Quem habituou a população a mentiras consecutivas nos últimos anos, e que infelizmente têm sido tornadas públicas nas televisões nacionais no último ano, não é a “oposição” de certeza.
Continuaremos a lutar pelo bem da população do concelho de Caminha.
Continuaremos a dar voz aos problemas.
Continuaremos a lutar por um concelho com estratégia e boa gestão.
COLIGAÇÃO O CONCELHO EM PRIMEIRO PROMOVE ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA
Descida do IMI, IRS, e da taxa de recolha de resíduos sólidos urbanos, isenção de taxas de construção e edificação para jovens e análise à situação atual dos estragos por recuperar depois das intempéries de 1 de janeiro são os assuntos que levam a Assembleia Municipal desta sexta – feira
A Coligação O Concelho em Primeiro, ao abrigo do regulamento, convocou uma assembleia municipal extraordinária, que se irá realizar esta sexta-feira, pelas 18h30, para tratar de assuntos que afetam diretamente os munícipes, propositadamente antes da elaboração/apresentação do orçamento por parte da câmara Municipal.
“Esta é a hora certa para propor alterações a um eventual orçamento. Esperamos que este executivo e os deputados não sejam insensíveis à realidade financeira difícil que vivem as famílias caminhenses.
Esta é a hora de lhes dar todo o apoio possível e não podemos continuar a ter as famílias a pagar as dívidas que a câmara tem acumulado nos últimos 10 anos e o despesismos em assessorias de comunicação e pessoais do presidente da Câmara”. Afirmam os eleitos da Coligação OCP.
Os deputados da coligação levam à assembleia a proposta de redução da taxa do IMI, fixando-a em 0.35%.
Propõem assim a redução do Imposto sob o Rendimento Singular ( IRS) de 1,5% face os valores atuais de forma a existir uma estratégia política de apoio à atividade económica e de alívio fiscal às famílias residentes no município.
Relativamente à taxa de recolha de resíduos sólidos, vão apresentar a proposta de redução em 20% face aos valores atuais da taxa de resíduos sólidos urbanos no concelho de Caminha, porque este executivo aplica aos seus munícipes a taxa mais cara em todo o Alto Minho.
Outra proposta que fará parte da Assembleia Municipal é a isenção total das taxas de licenciamento inerentes aos projetos urbanísticos para construção/reconstrução quando se destinem a primeira habitação para jovens até aos 35 anos de idade, por forma a ser um incentivo à fixação de jovens no nosso concelho.
As obras que não foram feitas, depois das intempéries de 1 de janeiro, será o último ponto da ordem de trabalhos.
Vem mais uma vez este pedido de análise sobre o que é que, afinal, está a ser programado, porque já passou quase um ano e ainda há pessoas que continuam sem conseguir transitar por algumas estradas e caminhos de forma condigna.
A desgraça de 1 de janeiro deveria ter dado origem a um orçamento retificativo e as obras já deveriam estar realizadas. À data, não prescindiram de gastar em coisas supérfluas para conseguirem fazer frente ao que é preciso ser feito e por esse motivo a Coligação volta a insistir neste tema.