Existem casos muito graves de elevados prejuízos causados à nação e por isso a todos os cidadãos que continuam a aguardar Justiça.
Será que continuamos a aguardar que prescrevam tal como muitos outros?
Os recursos chegam a ser anedóticos e os nossos juízes não se apercebem do jogo ou dá a sensação que a verdadeira justiça assobia para o lado e consente este contínuo adiar dos julgamentos.
Já começa a deixar dúvidas na cabeça dos menos atentos.
Vejamos:
- Ex deputado suspeito de assassinato;
- Vários banqueiros acusados de elevado número de graves procedimentos perante o fisco, o mercado bancário e o cidadão comum;
- Políticos em atividade com acusações graves que incluem desvio de elevadas verbas do Estado;
- Ex governante com acusações de todo o tipo como abuso do poder, desvio de elevadas verbas, colaboração com os banqueiros e outros em atividades criminosas de tal forma que provocou a falência do Estado;
- Ex Ministros acusados de crimes graves;
- As famosas demissões da TAP;
- Malandrices nos lares da terceira idade;
- Padres acusados de abuso sexual de menores e não só, etc.
Dá a sensação que os nossos tribunais estão apenas especializados em pequenos crimes que incriminem gente sem capacidade influente no capital nem na governação.
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Com tanta acusação, é curioso verificarmos que ninguém paga de forma evidente pelos atos cometidos.
Infelizmente, estas atitudes são péssimos exemplos para todos os cidadão inclusivamente para quem pensa seguir a vida política, banqueira ou religiosa.
De momento, estamos entregues a uma situação que demonstra, embora inadvertidamente, estarmos entregues à injustiça quase permanente.
Não acreditamos que qualquer Juiz ou outro membro da justiça esteja interessado na situação atual, mas na verdade ninguém tem a coragem de tomar alguma atitude para a corrigir.
Por exemplo:
Com as vítimas destas situações.
Depois dos prejuízos causados e da espera desesperada pelo resultado da justiça, “a montanha pariu um rato,” ou seja, quando o criminoso é devidamente castigado, raramente alguém se preocupa em compensar economicamente ou moralmente quem durante tantos anos esperou que a justiça fosse cumprida.
Dá a sensação de vivermos num país imoral.
Desde que a Lei seja aparentemente cumprida, a vítima já não existe.
Afinal, quando acontece castigo, se acontecer, não chega a servir de exemplo para os restantes cidadãos que tenham vontade de cometer tais crimes.
Será que estamos enganados?
Onde está o efeito moral da nossa Justiça?