Editorial

Demasiados problemas com a Justiça
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Jorge VER de Melo

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Existem casos muito graves de elevados prejuízos causados à nação e por isso a todos os cidadãos que continuam a aguardar Justiça.

Será que continuamos a aguardar que prescrevam tal como muitos outros?

Os recursos chegam a ser anedóticos e os nossos juízes não se apercebem do jogo ou dá a sensação que a verdadeira justiça assobia para o lado e consente este contínuo adiar dos julgamentos.

Já começa a deixar dúvidas na cabeça dos menos atentos.

Vejamos:

  • Ex deputado suspeito de assassinato;
  • Vários banqueiros acusados de elevado número de graves procedimentos perante o fisco, o mercado bancário e o cidadão comum;
  • Políticos em atividade com acusações graves que incluem desvio de elevadas verbas do Estado;
  • Ex governante com acusações de todo o tipo como abuso do poder, desvio de elevadas verbas, colaboração com os banqueiros e outros em atividades criminosas de tal forma que provocou a falência do Estado;
  • Ex Ministros acusados de crimes graves;
  • As famosas demissões da TAP;
  • Malandrices nos lares da terceira idade;
  • Padres acusados de abuso sexual de menores e não só, etc.

Dá a sensação que os nossos tribunais estão apenas especializados em pequenos crimes que incriminem gente sem capacidade influente no capital nem na governação.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Com tanta acusação, é curioso verificarmos que ninguém paga de forma evidente pelos atos cometidos.

Infelizmente, estas atitudes são péssimos exemplos para todos os cidadão inclusivamente para quem pensa seguir a vida política, banqueira ou religiosa.

De momento, estamos entregues a uma situação que demonstra, embora inadvertidamente, estarmos entregues à injustiça quase permanente.

Não acreditamos que qualquer Juiz ou outro membro da justiça esteja interessado na situação atual, mas na verdade ninguém tem a coragem de tomar alguma atitude para a corrigir.

Por exemplo:

Com as vítimas destas situações.

Depois dos prejuízos causados e da espera desesperada pelo resultado da justiça, “a montanha pariu um rato,” ou seja, quando o criminoso é devidamente castigado, raramente alguém se preocupa em compensar economicamente ou moralmente quem durante tantos anos esperou que a justiça fosse cumprida.

Dá a sensação de vivermos num país imoral.

Desde que a Lei seja aparentemente cumprida, a vítima já não existe.

Afinal, quando acontece castigo, se acontecer, não chega a servir de exemplo para os restantes cidadãos que tenham vontade de cometer tais crimes.

Será que estamos enganados?

Onde está o efeito moral da nossa Justiça?

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