Editorial

Ter filhos
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Jorge VER de Melo

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Um dos problemas mais evidentes do globo é a natalidade.

O amor  investido nos filhos e na família em geral, pode ser destruído por um qualquer político louco que resolveu iniciar uma guerra e destruir a felicidade de milhares ou milhões de pessoas.

Isso acontece nos nossos dias.

Por paradoxal que pareça, existem países que pretendem promover mais natalidade e outros menos. Este problema é gerido sempre pelo capital, quando não, acontece o empobrecimento por falta de acompanhamento governamental.

O resultado da gestão entre a natalidade e a mortalidade chama-se transição demográfica. Ela estuda as causas, fases e efeitos desses dois fatores. Assim, procuram dados que os ajudam a equilibrar a sustentabilidade, ou seja, o dinheiro necessário para que o país não tenha dificuldades económicas provocadas por essa diferença.

Só que, os governantes deveriam preocupar-se mais com a salvaguarda do Ser Humano perante a natureza do que com o capital. Na nossa opinião, quando é a natureza a gerir os acontecimentos eles resolvem-se naturalmente, mas quando é o capital a intervir, sai asneira porque aparece sempre quem queira aproveitar-se da situação.

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O crescimento da população em cada zona do globo está dependente de quatro vetores principais:

 

  1. Situação geográfica;
  2. Estado populacional;
  3. Natureza e clima;
  4. Economia.

A situação geográfica envolve também problemáticas relacionadas com o tamanho dos países. Os micro e os gigantes como a China e a Índia. O local onde se encontram: praias, montanhas, desertos, etc. Tamanho das cidades como as megacidades ou as minicidades que obrigam a recursos mais ou menos dispendiosos. Os meios de comunicação que facilitam a deslocação de passageiros e mercadorias. Até o fuso horário tem influência nas relações internacionais económicas e físicas.

O estado populacional considera: a densidade populacional e seus aglomerados, as diferentes línguas, as religiões, o tamanho médio das populações, as expectativas de vida, a qualidade de vida e o QI do país. Politicamente (mais natalidade para receber mais impostos e construir um exército maior).

O clima e a natureza provocam acertos naturais que desestabilizam a vida do Ser Humano como: as guerras, os terramotos, os vulcões ativos, ciclones, mudanças climáticas, as emissões de CO2 e o metano.

A economia provoca diferentes taxas de desemprego entre 0 e 36%. Existem oscilações gravíssimas entre o rendimento médio do emprego. Os impostos entre 0 e 55%. O custo de vida em comparação com outros países. O turismo, uma regalia que provoca a falência da natalidade nos países mais ricos. A corrupção, especialmente na política é outro grande entrave. Os paraísos fiscais, grande cancro da economia que os Governos não abdicam. O valor da moeda, ou seja, a inflação resultando em instabilidade e insegurança contraproducentes à natalidade. World Bank Gender Statistics

Assim, nos países mais desenvolvidos, a natalidade vai diminuindo paradoxalmente, mas noutros países encontra-se normalmente descontrolada.

Por vezes, ela é subsidiada com interesses bélicos. Acontece devido à falta de respeito pela vida humana que infelizmente parece estar na moda.

Não esqueçam, (o Homem é o animal mais feroz do universo), o único capaz de matar por:

– Prazer;

– Vingança;

– Desejo;

– Maldade.

Todos os outros apenas matam para se defenderem ou para se alimentarem.

O Ser Humano é capaz de destruir o seu próprio planeta onde vive, por um qualquer item destes.

Cuidado com ele!… Não serão demasiados problemas para os nossos filhos?

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