Editorial

ESTA NÃO É A JUSTIÇA DA DEMOCRACIA
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Jorge VER de Melo

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Jorge VER de Melo

Professor Universitário

(Aposentado)

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Estamos muito mal quanto à justiça.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Só neste Estado Democrático se verificam acontecimentos que em qualquer outro país da Europa seriam transformados em escândalos com efeitos políticos e de rápida intervenção judicial.

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Senão vejamos:

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O caso do Edifício Jardim, (Prédio Coutinho). Onde está a justiça que foi capaz de autorizar a demolição com enormes prejuízos para os proprietários, quase todos bastante idosos?

Apenas para construírem um pequeno mercado, no centro da cidade de Viana do Castelo, sem condições para a circulação dos camiões de abastecimento nem estacionamento para as viaturas dos utentes. Esses terão que pagar bem caro, o aparcamento local.

Parecemos um país rico ao esbanjar tantos milhões numa perrice de meia dúzia de indivíduos. Porque insistiram tanto em tão feia atitude?

Se era para isto, porque não deixaram lá ficar o antigo mercado que até tinha interesse histórico e também turístico? Quiseram imitar a destruição do velho Palácio de Cristal na cidade do Porto.

Certamente já o demoliram para conseguirem provocar a desgraça que estamos a assistir!

Quem lucrará com tudo isto?

Há pessoas com acentuada tendência para a destruição! Certamente nunca ouviram falar em reciclagem;

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Os megaprocessos. São conhecidos como o método mais eficiente para praticar a injustiça. Deixam prescrever todos os que atingem certas pessoas como: banqueiros, ministros, amigos, clubes de futebol, negócios falidos, etc.

A própria ex-ministra da justiça, Francisca Van Dunem, afirmou e passo a citar, “Ninguém fica confortável com situações que se arrastam muito tempo”.

Será por isso que já pretendeu demitir-se do Governo? Ela diz não estar disponível futuramente para ministra da justiça. De momento enviaram-na para o MAI, Ministério da Administração Interna, em substituição do Ministro demissionário Eduardo Cabrita;

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Essa história também já está a baralhar a justiça, ninguém é culpado do atropelamento provocado pela viatura onde ele viajava. Já alguém afirmou que ele nem lá estava! Parece que a culpa é da vítima.

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Esperemos que desta vez o processo não se arraste tanto pois o ganha-pão e os sentimentos daquela família foram muito abalados. Não podem acrescentar mais desgraças a esta desgraça!

Outro problema não menos importante é sentirmos que estamos a passar por atrasados mentais. Tiram conclusões jurídicas como as do Juiz Ivo Rosa, verdadeiros insultos ao estado mental dos cidadãos.

Como conclusão de tudo isto dão a entender que afinal o Réu é o Ministério Público.

Vejam lá que de 190 acusações contra Sócrates apenas foram aproveitadas 6, as menos penosas.

E o roubo das armas de Tancos? Será que andamos todos a dormir?

E as fugas de capitais para os paraísos fiscais? Agora o dinheiro não tem rasto?

Mas um vulgar cidadão que mostre indícios de riqueza sem justificação imediata, é logo apanhado e rapidamente julgado.

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Para tentarmos esquecer, brinquemos um pouco com as expressões populares:

– O juiz Ivo Rosa está a cometer um “Erro Crasso”;

– Com tanta fuga de capitais compensada nos impostos que pagamos, a população “não ganha nem para os alfinetes”;

– Infelizmente estas situações já veem “desde o tempo da Maria Cachucha” e não há formas de corrigir;

– Porque os nossos políticos quando chegam ao Parlamento ou ao Governo passam a “viver à grande e à francesa” e ninguém lhes pergunta de onde veio tanto dinheiro.

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Olhem, “são coisas do arco da velha”!…

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