Editorial

Há dias difíceis
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Arlinda Rego Magalhães

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Uns mais complicados que outros, mas todos temos, ou tivemos dias difíceis.

Horas que quase pareceram dias, e minutos que pareceram horas.

Claro que sim, sem dúvida alguma!

Mas o que ainda não tínhamos tido, era um dia de “chico espertismo nacional” ao vivo e em directo nos canais de televisão portuguesa, como o dia 26 de Março de 2024.

Ficará para a história, assim o espero, como o dia da idiotice parlamentar.

Nós mulheres não gostamos!

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Ficamos muito cansadas, de ter presenciado, tanto tempo, mal gasto.

É que é suposto, estarem lá sentados, os nossos inteligentes representantes.

Mas…….

Surpresa das surpresas só lá estavam homens e mulheres bem vestidos, simpáticos e pouco objectivos.

Ou então pouco pragmáticos!

Mas sobretudo pouco interessados, em resolver as questões sérias que a todos atingem.

É isso mesmo !

Nós mulheres não gostamos!

Já não temos paciência para estes dramas, estas eventuais fatalidades, estes sacrifícios ideológicos.

Que segundo consta, só interessam a alguma comunicação social, e a quem tem o poder económico suficiente, para dividir e assim poder reinar e gorvernar-se na sombra da lei.

Os homens e mulheres votantes deste país, já não toleram mais cenas deste tipo.

De Vossas Excelências, senhores deputados, os eleitores só esperam que saibam defender os seus direitos, valores e soluções válidas para o futuro do país.

Já ninguém aguenta mais dramas, mais extremismos sociais, políticos e culturais.

E muito menos invenções e acordos para se salvarem alguns protagonistas. Sejamos honestos!

Leiam-se as propostas, as leis, interpretem-nas e decidam.

O povo lusitano tem memória!

Do sofrimento, da dor, da humilhação e do abandono.

Não brinquem em serviço!

Estou em crer, que esse atrevimento não será mais tolerado.

A resiliência é a força, que ainda salva a alma lusa. Salva-a e dá-lhe esperança!

Meus senhores não se atrevam a destruir a alma lusa, não há arte nem engenho, que faça o povo, perdoar as injustiças.

E num aspecto estamos todos de acordo. Somos portugueses, e todos queremos o melhor para o nosso país.

Por isso a palavra de ordem é serviço!

Cumpram as promessas feitas, e respeitem o povo português.

E por favor, não transformem a Assembleia da República, numa miserável feira de vaidades e de ultra egos políticos.

Recordando Luís de Camões sobre a fama:

“Ó glória de mandar! Ó vã cobiça desta vaidade a que chamamos fama!”

 

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