Editorial

Realidade dos factos
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Jorge VER de Melo

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Já que não saímos da cepa torta, vamos procurar referencias para tentar encontrar algo que justifique o que nos vai acontecendo com a gestão da Nação pelos nossos governantes.

Tem sido difícil encontrar razões plausíveis que nos convençam de que valeu bem o sacrifício de todos. Afinal, estamos a contribuir para um país melhor, mais justo, sem pobres, onde patrões e colaboradores sintam o evoluir das suas vidas no sentido da felicidade.

Finalmente vai aparecendo alguma luz ao fundo do túnel com as barracas denunciadas à Justiça.

Vejamos:

– Os alegados crimes cometidos pelo Sr. Primeiro Ministro e seus companheiros do staff;

– Os alegados crimes cometidos pelo Sr. Presidente da Região Autónoma da Madeira e respetivo staff;

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

– As barracas da TAP;

– O aeroporto que para não errar, já leva meio século só para pensar onde irá ser construído;

–  E mais uma montanha de casos que ainda estão a aguardar continuidade. É fácil calcularmos quando terminarão. Ao prescreverem!… Tal como os anteriores…

Bem, a realidade dos factos, se considerarmos quem nos governou até à data, não é muito animadora.

Lembrem-se que estamos na época dos políticos benfeitores, eles prometem dar tudo a todos os votantes, vão finalmente transformar as nossas vidas com a verdadeira justiça para todos.

Bem, depois de ganharem os votos, esquecem-se de tudo o que pregaram nos comícios.

Só nos resta deixar que a vida deles próprios os convença da realidade dos factos, porque, quer queiram ou não, (a mentira tem perna curta) e não deixará de colocar em seu devido lugar todo o mentiroso que nos vai aparecendo pelo caminho.

A arte de Governar não é a mesma da arte de se governar e pelos vistos é o que mais vai acontecendo por aí.

Na verdade, as eleições são sempre proveitosas para todos nós:

  1. É o único momento em que todos os políticos se lembram de nós;
  2. Neste momento todos têm boas soluções para os problemas do país;
  3. É o único momento em que os cidadãos se sentem acarinhados pelos políticos;
  4. É o momento em que o cidadão pode premiar os melhores e castigar os piores políticos.

Infelizmente a memória dos cidadãos, na sua maioria, é muito curta e assim se vão esquecendo daquilo que entretanto sofreram.

Assim, continuam a votar nos mesmos políticos por amor à camisola ou às cores do partido e não pelo comportamento deles.

Sejamos coerentes, acreditemos na realidade dos factos…

 

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