É, aliás, desse modo que iniciamos a oração jubilar proposta para rezarmos todos os dias: “Senhor Deus, nosso Pai, damos -Te graças pelo Espírito que, por Jesus Cristo, teu Filho e Nosso Senhor, derramas sobre a Igreja.” E só depois ousamos pedir: “Olha com amor, para esta Diocese de Viana do Castelo, que celebra 40 anos de caminhada como Igreja particular.”
AGRADECE! – É um dever para todo o ano jubilar, mas , com particular intensidade e frequência, para o tempo santo da Quaresma.. Usando palavras de S. Paulo , a Quaresma é o tempo favorável, para nos preparamos para o dia da salvação (2 Cor 6,2) , aquele dia que o Senhor fez (Sl 117/118,24), ao ressuscitar de entre os mortos o seu Filho Jesus Cristo. É d’Ele, o Senhor crucificado e ressuscitado, que vivemos como cristãos e família diocesana: do amor que brota, em sangue e água, do seu coração trespassado; o amor que o levou a vencer a morte para sempre; o amor que nos une na comunhão mais íntima; o amor, enfim, que tem de traduzir-se e fortalecer-se pela gratidão – uma gratidão que, como expressão prática de fé, tem de concretizar-se em oferta de vida.
AGRADECE! – Tem, por outras palavras, de manifestar-se em atitudes e ações. Recebestes de graça, dai de graça! – diz-nos Jesus, ao enviar-nos na missão de darmos testemunho do seu Evangelho (Mt 10,5). E que tens tu que não tenhas recebido? – pergunta-nos S. Paulo a propósito do que temos e somos, como pessoas, cristãos e membros da Igreja.
Nesta ação de graças se inserem as três práticas especificas do tempo quaresmal: a oração, que deve ser também de gratidão a Deus, fonte da vida e origem de todos os dons; o jejum e a abstinência, em que renunciamos a bens que recebemos e possuímos, para os partilharmos; a esmola, em que se exprime a partilha e se fortalecem os laços de comunhão, especialmente com aqueles que dela usufruem.
PUBAGRADECE! – Nisto se insere também, e pelas mesmas razões, o contributo penitencial que cada um de nós é convidado a dar, como expressão de penitência quaresmal. Depois de ouvir o Conselho Episcopal, decidimos que, neste ano jubilar, seja canalizado para dois fins:
– Internamente, para a Catedral da nossa Diocese, como ajuda para as obras de restauro a que está a ser sujeita, a fim de ser ainda mais aquela igreja mãe que acolhe todos os diocesanos e fortalece a comunhão que os une;
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– Externamente, para a Diocese de Navrongo-Bolgatanga, no Gana, como ajuda para o necessário e urgente apetrechamento do bloco operatório de um hospital por ela construído em zona rural particularmente carenciada.
Sejamos realmente AGRADECIDOS nas ofertas que fizermos! »
PUBViana do Castelo, 14 de Fevereiro de 2018 – Quarta Feira de Cinzas
† Anacleto Oliveira
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