Na sessão comemorativa do seu 25.º aniversário, no passado dia 27 de outubro, a empresa Poligal inaugurou a ampliação das instalações afetas à unidade sediada no Parque Empresarial das Mogueiras (Tabaçô/Souto). O projeto de expansão, que resultou do investimento de 12,5 milhões de euros, permitiu criar 35 novos empregos. O Governo, através do secretário de Estado da Indústria, destacou a capacidade de “inovação, ambição e conhecimento” da Poligal.
Nos discursos da praxe, Miguel Suqué, em representação do irmão Javier Suqué, presidente da Poligal e do Grupo Peralada, desfiou a história da multinacional, intimamente ligada à família (quarta geração) e a Portugal (os primeiros laços com o nosso país remontam a um projeto ligado à marina de Cascais), para provar o preponderante papel da empresa, reconhecida no mercado ibérico (e não só) pela “qualidade, fiabilidade e flexibilidade dos seus produtos”, gerados nas unidades de Arcos de Valdevez e Narón (Espanha), estando uma terceira em construção na Polónia, a inaugurar em fevereiro de 2017.
O diretor-executivo da Poligal, Santiago Font, frisou que o investimento recentemente concluído significa “a consolidação do projeto, indo incrementar o negócio em cerca de 30%” na unidade que se instalou, em 2008, na zona industrial das Mogueiras, fruto, na altura, de um investimento de 40 milhões de euros. De acordo com o referido responsável, o “êxito da estratégia” da Poligal, segundo o lema “motivar e formar pessoas”, está ancorado nos eixos da “inovação”, da “qualificação industrial”, da “flexibilidade” e do “talento”. Neste sentido, a Poligal-Arcos de Valdevez, centrada no “fator humano”, está apostada em reforçar as exportações no resto da Europa, assim como nos Estados Unidos e no México, sendo certo que o mercado externo já representa cerca de 50% do volume da faturação (entre 55 e 60 milhões de euros).
PUB
Com base nestes quatro eixos, a multinacional espanhola, que é um dos principais fabricantes europeus de películas para embalagens de produtos alimentares (filme de polipropileno), acaba de instalar na unidade arcuense duas novas linhas produtivas complementares, nomeadamente a linha de polipropileno cast (CPP) e de metalização.
A linha de CCP possui a maior capacidade produtiva da Europa e é utilizada em películas para fabrico de uma grande diversidade de embalagens flexíveis destinadas a produtos alimentares como pão de forma, massas e frescos.
GOSTA DESTE CONTEÚDO?
- Não se esqueça de subscrever a nossa newsletter!
Já a linha de metalização, a primeira a ser instalada pela Poligal na unidade de Arcos de Valdevez, está vocacionada para a produção de películas muito utilizadas em embalagens de produtos de alto consumo como os doces e as batatas fritas.
PUB
Como resultado destas soluções técnicas inovadoras, o edil João Manuel Esteves voltou a confiar “no trabalho e no empenho das pessoas como cartões-de-visita do território”, comprometendo-se a “estreitar a relação com a Poligal com vista ao desenvolvimento de novos projetos”, futuros passos para a “construção de um concelho mais solidário e mais atrativo para visitar, viver e investir”.
O governante João Vasconcelos elogiou, justamente, “a capacidade produtiva da Poligal, uma das melhores e mais modernas fábricas do setor na Europa”, e realçou o impacto do investimento estrangeiro no ramo da indústria transformadora (crescimento de 70% no primeiro semestre), reconhecendo, com isso, a “importância da captação do investimento da Poligal para a criação de emprego com capacidade exportadora”.
Com os 35 novos postos de trabalho, aumentou para 130 o número de colaboradores da Poligal de Arcos de Valdevez.
PUB