A romaria de S. Bartolomeu de Ponte da Barca, uma das mais emblemáticas do Minho, vai ser candidatada pelo Município barquense ao Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI). O reconhecimento como tal é um requisito para uma futura classificação da UNESCO. Os promotores da iniciativa, que abrange outras romarias da região, visam preservar a genuinidade e a tipicidade das festas minhotas.
Em recente reunião de trabalho envolvendo as romarias do Minho – encontro no qual o Município barquense se fez representar por Sílvia Torres, vereador da Cultura, Turismo e Desporto, e Inocêncio Araújo, tesoureiro da Associação Concelhia das Festas de S. Bartolomeu –, foram alinhavadas estratégias comuns de valorização das festas como elementos diferenciadores da região.
“A ideia passa pela junção de sinergias com o objetivo de criar um roteiro das principais romarias e concertar uma forma de cada uma delas promover as restantes”, sustenta Sílvia Torres.
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A curto prazo será feita a inventariação das romarias mais emblemáticas de cada concelho e, em paralelo, compilados os elementos que as distinguem.
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Segundo nota do Município de Ponte da Barca, está em preparação a recolha de todo o material referente à romaria de S. Bartolomeu, “num trabalho exaustivo que, se tudo correr como previsto, se traduzirá no reconhecimento da nossa romaria e de todas as que se candidatarem, como Património Cultural Imaterial”, remata Sílvia Torres.
