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Ponte da Barca e Arcos de Valdevez unem-se à luta em solidariedade com o povo da Venezuela

Venezuela capa

Foi no passado sábado, dia 2 de fevereiro, que o Movimento pela Venezuela organizou, nos concelhos de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez, uma manifestação em apoio do povo venezuelano, que constituiu a único a nível distrital. O Minho Digital esteve presente! 

 

Uma centena de pessoas respondeu ao apelo pelas redes sociais do grupo Movimento pela Venezuela e estiveram presentes nas ruas de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez para realizarem uma manifestação pacífica em apoio ao povo venezuelano que sofre atualmente a pior crise política, económica e social da sua história.

Ambos os concelhos minhotos têm recebido, nos últimos seis meses, um número significativo de famílias venezuelanas que fugindo à grave crise decidem empreender a viagem para outros destinos onde possam encontrar paz, segurança e meios de subsistência.  

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A manifestação realizou-se em resposta ao chamado feito pelo presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, que, no passado dia 23 de janeiro, se proclamou Presidente interino do país caribenho, em virtude daquilo que expressa a Constituição venezuelana nos seus artigos nºs 233, 333 e 350, que resumem – e dispõem-  não só a capacidade que o Presidente da Assembleia tem de assumir o controlo da Nação quando exista um vazio de poder, mas também o direito que lhe assiste de poder convocar um governo de transição e eleições livres.

Os participantes marcharam pelas ruas de Ponte da Barca em completo silêncio, mostrando assim o respeito não só pela situação delicada que vive aquele povo, mas também como homenagem a todos os mortos que, diariamente, se registam naquele país, vítimas da fome, da violência ou da falta de medicamentos.

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Nas últimas semanas Guaidó tem recebido o apoio e reconhecimento de diversos países do mundo sendo que Portugal, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Suiça, Lituania, Luxemburgo, Polónia e Finlândia, só confirmassem a sua posição na última segunda-feira, 4 de fevereiro.

A ajuda humanitária enviada desde os Estados Unidos de América chegará, conforme declarou o Presidente interino “mediante três pontos já estabelecidos: Colômbia, Brasil e uma ilha caribenha – a qual não foi referenciada”, e que a entrega dos recursos seja feita ainda esta semana. 

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Entretanto, o Presidente Guaidó convocou toda a população para outra manifestação, no dia 12 de fevereiro “para continuar a pedir aquilo que se pretende: o cessar da usurpação, governo de transição e eleições livres”.

“É sempre nobre conspirar contra a tiranía, contra a usupação e contra uma guerra desoladora e inócua”.

Simón Bolívar

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