No meio de árvores seculares e no fundo de uma garganta da Costa do Guindeiro, junto ao rio de S. João, ergue-se uma capela que foi, em tempos passados, matriz de Covas e de Argas. Isto ainda está fresco, tradição do povo, ainda se diz que o cemitério de Covas era em S. João d’Arga.
A capela encontra-se muito adulterada, é de cunho simples e pequena, integrando-se como tantas outras Capelas tão frequentes no mundo rural, no estilo dos pequenos templos medievais. Sofreu várias alterações e aumentos.
A edificação é nitidamente românica, conforme verificamos pelas duas portas laterais, pelo arco da entrada na capela-mor, a cachorrada na cornija; ainda vemos uma cabeça de boi e um rosto humano.
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A fachada da capela é do século XVIII.
Os “ artistas barrocos “ introduziram altares de pedra, aliás, matéria-prima que não falta na região, imitando a talha dourada com imagens igualmente em pedra e pintadas.
No exterior, em redor da capela, existe um pequeno muro com 0,5m ou 1m de altura feito com pedras fincadas, trazidas da Torre de Vigia em 1977 que marcam o percurso daqueles que fazem promessas. Até essa data era um arame zincado que fazia a divisória.
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