Editorial

Sempre uma questão de dinheiro
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Jorge VER de Melo

Inicia-se uma guerra com as desculpas mais disparatadas, mas a realidade bem visível traduz-se numa questão de dinheiro e de poder perante os restantes países do globo.

Todos conhecemos algumas vaidades de Putin com os seus iates milionários e as mansões de loucura.

Como é possível um filho de um cozinheiro do kremlin, advogado e funcionário público de um pais que se diz comunista, conseguir ganhar para tanto luxo e ninguém lhe perguntar de onde veio esse capital? Certamente pertencente ao povo!

Estamos perante um ditador claramente doente, com ambições e vaidades intermináveis.

Inventa as razões mais patéticas apenas para prosseguir com a agressão habitual a quem tiver a ousadia de desobedecer às suas taras.

Ataca fundamentalmente civis já que com os soldados tem mais dificuldade, não só porque conhecem melhor o terreno, mas também porque os próprios soldados russos se devem sentir defraudados pelo seu governo sendo vistos como assassinos de civis que não têm culpa nenhuma dos ódios de quem apenas deseja voltar a explorar um povo que quer ser livre para poder viver em paz.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

É uma luta muito desigual.

Este sonho de Putin já vinha sendo organizado há muito tempo, pelo menos desde que iniciou os negócios do gás e do petróleo com melhores preços para todos os países que eles desejava tornar seus dependentes.

Reparem na escolha da época do ano para iniciar a guerra, no pino do inverno quando o gás faz mais falta para o aquecimento dos lares.

Quem de momento foi mais prejudicado? O povo alemão, fornecido especialmente pela Rússia.

Mas Portugal e os Estados Unidos assim como quase todos os países da Europa estão também de certa forma dependentes.

Isto vem mais uma vez comprovar que o dinheiro desvia o raciocínio lógico das pessoas e seus governantes. Se o homem tem um ódio fanático ao ocidente, só poderia estar a montar uma estratégia para nos colocar todos de tanga e na dependência da Rússia.

Claro que os ingénuos governantes, obcecados pelo dinheiro, caíram na ratoeira com toda a facilidade.

Agora quem pensam que vai pagar a conta?

Só pode ser, como sempre, o cidadão comum!…

Alias, já estamos a pagar o petróleo e seus derivados, bem mais caros.

Ou seja, ele faz a guerra, mas quem a pagou adiantada fomos nós e quem vai pagar no futuro vamos ser também nós enquanto não substituirmos o ouro negro por outro método independente dele.

Vão afirmando que é urgente sermos mais ecológicos, mas a ecologia não dá dinheiro, só dá saúde e isso não é tão importante!…

Ser ecológico fica muito caro, instalar qualquer sistema para obtenção de energia solar, de momento é só para quem tem dinheiro, sem ele não obtém os benefícios. Mas mesmo depois de instalado, a EDP e o Estado vão-lhe adicionando alguns lucros.

Uma viatura elétrica deveria ficar mais económica, assim como a sua manutenção e seus impostos, mas não.

A eletricidade é demasiado cara para ser aplicada como combustível, assusta mesmo quem está determinado na mudança.

Agora fala-se muito no hidrogénio, mas para o obter também é necessária a eletricidade, então existem alguns receios quanto a essa solução.

Quem tem aproveitado bem estas necessidades da sociedade atual é o Vladimir Putin mas diz que vai retaliar as empresas que abandonem a Rússia.

Esqueceu-se que o resto do mundo, na generalidade é Democrata e isso dá-lhes vantagens que ele tem dificuldade em experimentar.

Tenham cuidado, desconfiamos que ele, infelizmente, ainda não está satisfeito com o que tem destruído!…

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