Editorial

SERÃO OS POLÍTICOS O ESPELHO DE CADA UM DE NÓS? A NUDEZ DA ALMA HUMANA
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Damião Cunha Velho

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Damião Cunha Velho

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Apontamos o dedo aos políticos quando discordamos das suas ações políticas ou dos seus erros.

Importa saber qual a responsabilidade de cada um de nós, uma vez que nenhum governante chega ao poder por si só.

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GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Quando nos indignamos com um mundo de pobreza, de profundas desigualdades sociais, de guerras e de muitas outras coisas chocantes, facilmente esgrimimos argumentos e encontramos culpados.

 

Devíamos também colocar a pergunta sobre qual a nossa responsabilidade individual para que tudo tenha chegado ao ponto a que chegou.

Escolhemos (eu incluído) facilmente a política ou os políticos como os primeiros alvos, descartando com isso a nossa própria culpa, diluindo-a no coletivo.

 

Mas a verdade é que a forma de governação e os seus líderes foram por nós escolhidos em regimes democráticos ou “permitidos” em ditaduras. Nenhum ditador faz o caminho até ao poder sozinho e alguns até foram eleitos.

 

As democracias são regimes de direitos em oposição às ditaduras. Mas ambos são regimes de deveres. Não existem eleitos sem o dever de votar, nem tiranos se o dever de se lhes opor fosse um imperativo da nossa consciência tão importante como o ar que respiramos.

 

O que precisamos de perceber é como nos deixamos comprar ao ponto de não cortarmos o mal pela raiz ou se o mal também existe em nós.

 

Ou como fracassou a individualidade verdadeira, esse luxo de que prescindimos ou que consentimos que nos fosse roubado.

 

Dito isto, mantenho a pergunta que dá o título a este texto:

Serão os políticos o espelho de cada um de nós?

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