António Luís Fernandes
Funcionário do Comité Económico e Social Europeu
Resignados, mas nunca vencidos!
O grito é universal: adeus 2020! E venha lá o novo ano, que todos desejam feliz, diferente. Que queremos melhor, num regresso progressivo à normalidade.
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O rescaldo é demasiado negro e já quase tudo foi dito, escrito, falado! Um ano de verdadeira submissão, num mundo vergado ao peso das restrições; resignados e abatidos, mas nunca vencidos!
Apesar de tudo devemos sentir uma certa alegria e gratidão por mais um ano vivido, tão exigente e duro que foi, mas de algum modo gratificante, sobre o qual soubemos dar respostas, na defesa e na promoção, da própria vida! Para grandes males, grandes remédios, associados que foram a outros sacrifícios, nunca dantes imaginados.
A Humanidade precisa de entender a medonha lição, se pensarmos que nada acontece por acaso!
Há mudanças de carácter radical, exigentes, que não esperam mais; de atitude e de comportamentos!
Vai ser necessário repensar e interagir, face aos novos desafios, num recomeçar incerto, mas necessário.
O ano que agora termina será lembrando, vezes demais, pelas razões de todos conhecidas. Contudo, as atenções fixam-se agora no novo ano, que desejamos bom e próspero! Com a ingrata missão de apagar muito daquilo que 2020 nos retirou, incluindo a liberdade! Vamos lá encher o coração de optimismo e de esperança. Num tempo novo, de recomeçar e de inovar, de aproveitamento máximo da nossa capacidade individual e colectiva. Com mais solidariedade e justiça social, económica e ambiental.
De tudo vai valer a nossa determinação e responsabilidade, para vencer o futuro. Que o seja com saúde e paz, cooperação e solidariedade!
Continuação de Boas Festas e que 2021 seja um ano de luta e de salutares lutas por uma sociedade mais justa, mais equilibrada e amiga do ambiente.