Sou um cidadão nascido, criado e residente no município de Viana do Castelo, com todo o orgulho que isso ainda nos traz e que pela primeira vez me dirijo (…) e porque não denunciar os devaneios e verdadeiros abusos perante os cidadãos, no caso, os consumidores de água neste Alto Minho que deu nome às Águas do Alto Minho.
Todos sabemos porquê e para quê estas denominadas “Empresas” foram criadas.
Não tendo idade para ficar admirado, nem desiludido, tenho para me sentir triste, enfurecido e indignadíssimo com o facto de termos chegado a isto e às missivas por correio normal que esta empresa nesta quarta semana de maio nos tem brindado, que como é óbvio junto exemplar.
Li o regulamento identificado na carta e especialmente o seu artigo 46.º, identificado na mesma, que o convido a consultar.
É aí que a raiva nos assola e a indignação se instala, como de meliantes se tratassem os consumidores, cujos dados migraram sem o seu consentimento, dos municípios e serviços municipalizados para esta “Empresa”. Onde pára aqui a proteção de dados?
Lendo o artigo 46.º do regulamento na totalidade, cuja leitura lhe suplico, para compreender o enquadramento do que esta meritória malta faz, perante a necessidade de mostrar serviço, recorrendo ao abuso não fundamentado em questões de facto e de direito como é sua obrigação legal.
GOSTA DESTE CONTEÚDO?
- Não se esqueça de subscrever a nossa newsletter!
Após este episódio, os brindados com a missiva começam a contactar conhecidos, conhecidos dos conhecidos e o busílis parece residir no facto dos recetores da mesma serem consumidores em simultâneo de águas de mina, águas de gestão de freguesias, águas de poços, furos e outras, ou seja, pequenos consumidores de água, por conseguinte de reduzidos escalões de água, de saneamento e de taxa de recolha (quando é feita) de resíduos.
Estamos no Alto Minho afinal, que tão bom e generoso tem sido para quem se tem querido promover, nem que seja preciso pagar campanhas promocionais.
Sobre os consumidores de baixos consumos, até já houve visitas a lojistas do mercado municipal de Viana do Castelo (verdadeiramente confirmável), perguntando-lhe quais os motivos de tão baixos consumos (este tema do “mercado” merece um novo capítulo com “deve”, “haver”, “afluência”, “n.º de lojistas para x lojas existentes”, “higiene e condições”, “média de idade dos lojistas”, etc).
De uma forma resumida, sem me querer alargar em palavras, deixo aqui temas que merecem reflexão de todos os Alto Minhotos, porque é sob essa sigla que nos apresentam e que se apresentam.
Bem haja pelo trabalho, persistência e coragem.
Cumprimentos
(O autor pede a confidencialidade da identificação pública).