Editorial

Emigração ou Invasão?
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Arlinda Rego Magalhães

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O povo lusitano, cohabitou, na Península Ibérica, com os Iberos e os Celtas entre outros. 

Os lusitanos ocupavam a região ocidental, que seria já Portugal, e também a sua primeira identidade cultural.

Os Gregos, Fenícios e Cartagineses, também por cá passaram, mas os Lusos mantiveram sempre a sua autonomia.

Só no III a.C fomos dominados pelos Romanos. Fomos Hispânia, nesse período.

Viriato herói luso no século II a.C lutou contra os Romanos. Mas Octávio Augusto, Imperador Romano ganhou a guerra, passámos a chamar-nos Lusitânia.

As heranças romanas foram a língua latina, legislação e religião cristã.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

A língua portuguesa surgiu da mistura da língua lusitana com o latim vulgar, o latim falado.

Mais tarde nos séculos IV e V estiveram cá os suevos, vândalos e visigodos (povos germanos).

Estes mudaram a organização política e económica.

No séc. VIII os árabes invadiram e ocuparam uma parte da península criando o Império Muçulmano.

No entanto ao longo das invasões, os Lusos mantiveram a sua cultura e a sua língua.

A escrita era em latim culto, nos documentos oficiais, na Igreja, Literatura e Ciência.

No Séc. XIII Portugal como reino independente, usou pela primeira vez a língua falada nos documentos oficiais.

Surgiu assim a língua portuguesa, e formou- se a identidade, do Reino Lusitano.

Portugal resistiu heroicamente, a vários atentados contra a sua identidade e autonomia.

Somos um país pequeno, que se fez grande, pelas caravelas que arriscaram, ir além-mar.

Descobrimos outros povos, estabelecemos rotas de comércio, feitorias e colónias.

Concretamente na

Ásia, África e América.

Levamos cultura, produtos, bens e evangelizamos estas terras.

Fomos Descobridores!

Admirados e reconhecidos como inovadores.

Podemos orgulhar-nos das nossas origens!

Por isso, estranhamos esta subserviência à Europa.

As dívidas astronómicas, devido à má gestão financeira.

Os valores sócio/políticos invertidos.

Praticamos uma corrupção activa, em vários departamentos do estado.

Já fomos os bobos da corte europeia.

E sobretudo sentimo-nos, envergonhados, porque somos sistematicamente inferiorizados. Como se estas circunstâncias, não fossem já humilhantes, ainda somos o povo mais permeável a tudo o que vem de fora!

O bom e o mau!

Onde ficou o nosso orgulho patriótico?

Somente nas lágrimas da selecção de futebol, nos atletas medalhados, nos nossos pintores e poetas?

Ser-se patriótico, é uma afirmação positiva!

É urgente, sentir de novo orgulho neste país!

Não podemos ter medo, de usar as palavras.

Temos de honrar o nosso legado!

Vamos ter a ousadia de reinventar, reconstruir e afirmar, Portugal no mundo.

Devolver a este país a sua singularidade, independência, autonomia e uma política de confiança no futuro.

Nós portugueses precisamos urgentemente de definir, legislar e cumprir uma política de Imigração concertada.

A sociedade portuguesa, está assustadoramente,

fragilizada e permeável.

Somos a porta escancarada, para a Europa, de todo o tipo de comunidades sócio/económico/ político/religiosas!

Esta realidade é altamente perigosa e incontrolável!

O nosso país tem de fazer respeitar, o seu legado histórico, a sua língua, a sua Individualidade, independência e autonomia!

2 comentários

  1. Faço minhas as tuas palavras… estamos a perder a nossa identidade…o nosso patriotismo e o medo de agir e falar… Fomos um povo reconhecido por os outros continentes, chegamos primeiro a muitos locais longínquos …hoje temos receio de sair à noite…não nos sentimos seguros…e…temos inseguranças…que há anos atrás acreditavamos numa velhice descansada e segura…

  2. Dona Maria do Céu Felgueiras, em 25 de Maio de 2014 escrevi “uma nota”

    À qual lhe coloquei o seguinte titulo: “A Inveja e o Medo” publiquei no JN e tenho dado a pessoas na cidade, de Viana do Castelo e “entregado” em algumas instituições!
    Pode entrar em contato que eu terei todo o gosto em lhe dar o meu pensamento, e já com “aumentos” !

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