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Festival SonicBlast mexeu com Vila Praia de Âncora

Durante a semana passada realizou-se a 11ª edição do Sonic Blast.
Esta foi a segunda edição em Vila Praia de Âncora. Segundo comentários do público, a mudança para Âncora trouxe melhorias ao campismo do festival. O campismo era coberto por árvores com bastante sombra e com algumas casas de banho – embora com chuveiros pouco iluminado -, o que permitia o público descansar até à hora que quisessem. A vila pareceu satisfeita pela presença do público, este muito multicultural, com uma forte presença de espanhóis, franceses e alemães, mas também com público do outro lado do Atlântico.
 O festival contou com mais de 40 bandas da onda do stoner rock, doom, rock e punk, mas também com desert blues e rock psicadélico do Norte de África. O festival prometia muito, logo com a energia sentida no warm-up no dia 9, com o som dos Plastic Woods Ruff Majil, e os portugueses Nagasaki Sunrise, acabando com a Banca studio djset.

As  portas abriam pelas 13h e os concertos arrancavam pelas 14h, no primeiro dia o festival começou com os Desert Smoke e de seguida os mais valentes viajaram ao sol pelo deserto ao som dos  Etran de L’Aïr vindos das montanhas do norte da Nigeria com o seu desert blues, quase sem pausas  as Death Valley Girls  com o seu som fresco refrescaram um pouco o clima quente sentido de baixo do sol de âncora. Sem deixar arrefecer muito os Sasquatch voltaram a aquecer o ambiente com o seu Stoner rock deixando o publico pronto para os Crippled Black Phoenix e SPY, mas o publico aguardava por os muito esperados ACID KING, estes com o seu Stoner rock,Stoner metal Doom metal por o publico num estado de êxtase, mas ainda faltavam bandas com os mythic sunship os poderosos OFF!, Hallas, os aguardados Kadavar e Deadthant que fecharam os palcos principais. O fim do dia de concertos fez se ao som de Dame Area.

O segundo dia contou com ainda mais publico que veio a aumentar ate ao ultimo dia. Este dia foi cheio de boa música muito psicadelismo e power bandas como Weedpecker, Naxatras Monarch, Temple Fang, Mondo Generator fizeram a tarde do público, que não arredava pé nem com o sol abrasador que se fez sentir nesse dia. Na transição do dia para a noite, os Bambino vindos da Nigéria arrefeceram a temperatura, mas não deixaram o público arrefecer, menos no fim em que agarraram no público e puseram todos a cantar – mesmo depois da banda sair de palco, o público não parou de cantar, o que fez com que a banda voltasse para um encore, e chegava a hora da rainha do festival entrar pelas bocas do público para recarregarem baterias. Sim, a rainha do festival não era nenhuma banda, mas sim as Bifanas que estavam um pouco por toda a zona de alimentação. Energias carregadas e bem que necessárias ,uma vez que ainda faltava muito muita para serem ouvidos os os californianos Scowl, que “partiram” o recinto, deixando o público bem quente para os esperados Thurston Moore Group. Estes não decepcionaram os fãs, que estavam desejosos de os ver; Frankie and the Witch Fingers não deixou o publico descansar enchendo o publico de power para os talvez o mais aguardados da noite Elder, os portugueses Black Bombaim fecharam os palcos principais numa noite um pouco molhada pela chuva fina que caia no recinto, os mais resistentes ficaram para ver Acid Mammoth que puseram termo a mais um dia de festival.
O último dia estava cheio de bandas muito aguardadas. O dia prometia ser cheio de power psicadelismo e muito stoner, e não falhou talvez o dia em que o recinto estava mais cheio; os dois palcos quase pareciam um por tantos espectadores na área. Mais uma vez os corajosos e valentes foram para os primeiros concertos ao sol, mas a maioria aguardavam pelos lendários Eyehategods. Mas primeiro viram e ouviram bandas como Kanaan, The Black Rainbows, Spirit Mothers, Earthless, A Place Bury Strangers, depois de Eyeshategods, os Imarhan com a sua musica do deserto tuaregue vindos da Algeria fizeram o publico não parar sempre a dance mesmo depois do desgaste que o público já acumulava. Mas, claro, a bifada mais uma vez carregava baterias para a jarda que vinha a seguir, com os americanos The Black Angels, os irreverentes japoneses Church of Misery, os suecos Dozer, e para fechar os palcos principais, uma espécie de ritual pagão extremamente visual dos espanhóis Luna Vieja.
O festival terminou já bem tarde com os El alta Del Holocausto e Love Gang. O certame pretende voltar para o próximo ano em Vila Praia de Âncora, que parece ser a nova casa do festival.

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