“Vou pedir ao tempo que LHE dê mais tempo …”

O tempo de Francisco, um Príncipe entre os príncipes desta terra.

Papa Francisco, o homem, o líder religioso, o comunicador.

É um privilégio ouvir, e sentir as palavras ditas, por Francisco.

Da sua vida sabemos, que é um homem bom, imperfeito, mas bom.

Feito, daquela bondade que vem do sofrimento, da perda de coisas básicas, como a vida, e a liberdade de escolher o chão que pisa.

Curiosamente na sua juventude, teve um momento de um sofrimento terrível. Sentiu na pele, a sensação avassaladora de finitude.

Subitamente qual Fénix renascida, ele regressa à vida activa com uma mensagem de amor, de paz, de fraternidade, vinda directamente do coração, daquele coração, cantado pelos poetas, aquele que nunca morre.

Em todos os momentos decisivos da sua vida, foi o tempo o factor decisivo.

O tempo de morrer para si, e viver para os outros. O tempo de pensar, de sofrer, de viver plenamente, o tempo que resta e principalmente o tempo de ser pessoa, em plenitude.

O nosso tempo, o nosso maior bem.

Interrogo-me muitas vezes, sobre a qualidade do tempo de algumas pessoas.

“Passar o tempo, matar o tempo,” parece-me um contratempo.

Segundo Francisco, de seu nome Jorge Bergolio, a vida é o bem MAIOR, esse bem pessoal e irrepetível, do qual abdicou durante todos estes anos, para servir o próximo, para não desistir do seu ideal de humanidade.

Francisco entende os homens, aposta nos jovens, insiste num ideal de humanidade e de respeito, que permite a sobrevivência do ser humano em harmonia com a natureza.

O Papa Francisco entendeu o propósito último da existência de VIDA, no planeta Terra. A VIDA será a plena harmonia, entre o homem e a natureza.

Os jovens entenderam esta missiva e seguem Francisco.

Porque o Papa Francisco, sabe ouvir.

Nós só temos de ajudar os jovens a seguir Francisco.

Papa Francisco, se tiver tempo, volte por favor.