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Novo concurso do serviço de imagiologia da ULSAM leva Bloco a questionar Governo

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O Bloco de Esquerda expressou preocupação com a concessão contínua do serviço de Radiologia na Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) a empresas privadas devido à falta de médicos radiologistas desde 2004.

Esta prática tem impactos negativos nos serviços públicos, nos utentes e nos profissionais de saúde. O partido destaca que a concessão resulta em custos mais elevados para as instituições, atrasos no acesso a exames para os utentes e condições de trabalho precárias para os profissionais. Apesar das promessas de internalização do serviço ao longo dos anos, um novo concurso público em dezembro de 2023, no valor de mais de 13 milhões de euros, representa um aumento significativo, levantando questões sobre a justificação para essa diferença de custos.

Além disso, em agosto de 2023, contratos dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica (TSDT) vinculados à empresa Lifefocus não foram atualizados de acordo com a legislação vigente, destacando a precariedade laboral associada a concessões desse tipo. O Bloco de Esquerda enfatiza a urgência de cumprir a Lei de Bases da Saúde, que coloca a responsabilidade primordial da prestação de cuidados de saúde ao Estado, através do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O partido insta o governo a recuperar o serviço de radiologia na ULSAM, aproveitando as disponibilidades de profissionais que deveriam ser contratados diretamente para o SNS. A agitação em torno dessa questão destaca a necessidade de uma abordagem mais eficiente e sustentável na gestão dos serviços de saúde na região.

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