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Manso Preto

Director / Editor

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De uma forma emblemática e confrangedora, evidenciam-se os meandros nebulosos de quem culpa de todos os males os que antes adolavam com a secreta ambição de um dia conseguirem agarrar rédeas políticas superiores, enquanto outros recordam nostalgicamente um passado que já não volta porque as suas antigas ‘tropas’ já não são as mesmas.

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Antes se afirmassem com uma postura e credibilidade que em tempos reivindicavam para se diferenciarem, publicamente como convinha, num palco com pose estudada e voz colocada em plateias inebriadas perante o seu ‘ídolo’!…

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Esquecem que o poder é efémero e, não raras vezes, traz consigo ‘tiradas’ demagógicas e populistas, mas com prazo de validade, fictícias para encobrir outros males ou ambições desmedidas, inúteis, ocas, panfletárias, numa indigente falta de argumentos e cultura democrática na fronteira da imbecilidade, mas também da  senilidade e vaidade doentia, incontinente e compulsiva.

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Os mais pequenos e menos mediáticos esperaram do seu momento de glória televisiva, são os ‘cromos’ políticos que temos e, também por isso, se entende por cada vez mais longínqua a hora de uma profunda reflexão sobre a necessidade da refundação dos agentes e Sistema que temos!…

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A falta de ideologia, de sentido de Estado, de decência, deram lugar a interesses, a negociatas, a lobbies que já nem escondem a aposta em destruir a Família, os Valores tradicionais, a nossa História, o respeito pelas memórias dos que tudo sacrificaram por Portugal.

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Decididamente, batemos no fundo…