Editorial

Liberdade e independência
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Arlinda Rego Magalhães

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Os principais mandamentos da lei dos homens, aos quais, em teoria ninguém se opõe, mas pelos quais na prática, se vive se morre e se mata.

A minha liberdade pessoal, permite-me escolher, o melhor para mim, mas sem prejudicar, a liberdade do outro.

Esta definição de liberdade, sempre me pareceu correcta!

E até poderia usá-la também, para definir a noção que alguns têm de independência. Independente sim, mas sem causar dano, sem abusar do outro.

Escolher a terra mais fértil, as pessoas mais sociáveis, o país mais rico e bonito para se viver!

É uma utopia!

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Algo impossível para o comum dos mortais!

Todos os livros de história falam de guerras territoriais, por mais poder e mais riqueza. Havia nesses livros vencedores e vencidos, havia até regras básicas que eram acolhidas por todos. Quando matavam mulheres e crianças e queimavam tudo à sua volta, eram chamados de bárbaros e homens sem escrúpulos.

Nos nossos dias, existem armas nucleares que matam as pessoas, no momento, e vão destruindo os seus descendentes durante os vários anos seguintes, ainda não sei como se chamam estes.

Os ataques terroristas, conseguem ser quase cirúrgicos, as falhas são milimétricas, por isso a intensidade do ataque é intencional e letal.

É de uma violência atroz!

De um sofrimento sem nome, de uma maldade já esquecida!

É uma barbárie!

Os líderes de todos as nações são unânimes, a referir que cada povo tem direito a defender o seu país.

O sítio onde nasceram, onde têm os pais, avós, bisavós e agora até os filhos enterrados.

Como se sobrevive a este sofrimento, a esta dor ?

Seria de supor que ao fim de XXI séculos de existência, tudo já estivesse estabelecido e fosse respeitado ao nível dos direitos humanos, territoriais e religiosos.

Infelizmente todos tivemos conhecimento, dos genocídios, do holocausto, das “limpezas” étnicas, das aniquilações, dos massacres, dos sequestros, e do extermínio total de alguns povos.

Pergunto-me frequentemente. Porquê?

Será que ter direito à VIDA, afinal já não é um direito, é um Luxo?

Então a destruição da Humanidade será o passo seguinte, tal é a Indiferença pelo seu semelhante.

Que os nossos olhos e ouvidos não se habituem aos sons e imagens da guerra, e sobretudo que não os trivializem.

E que as nossas palavras sejam sempre de paz!

De forma a promover o diálogo e o entendimento, mesmo quando isso parece impossível de acontecer.

É que a outra opção, pode levar, com alguma facilidade, esta escalada de violência, à total aniquilação da humanidade.

Guerra é sempre, destruição e MORTE!

1 comentário

  1. Infelizmente…vivemos num período de tempo, que eliminamos os sentimentos mais puros (amar, respeitar, partilhar, dialogar ..
    .) …e antes de agir, pensar…”e se fosse comigo ou com os que amo?”
    Talvez o mundo fosse melhor…
    Apavora-me o momento presente e o futuro…

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