Editorial

O presente do futuro
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Jorge VER de Melo

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O tradicional carro a gasolina ou gasóleo, tem os dias contados.

A tecnologia apoderou-se dos meios de transporte, assim, o vulgar condutor começa a sentir-se na situação de ignorante.

Estamos perante um enigma que envolve a nossa liberdade de movimento.

Na locomoção individual surgem as novidades elétricas, híbridas ou plug-ins.

Acontece que as grandes indústrias-automóvel estão a perder a capacidade de acompanhamento do crescimento técnico no mercado.

Neste momento, as produções mais avançadas vão chegando: da China, do Japão e da Coreia do Sul sobretudo.

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Isto vem acontecendo porque os softwares estão a sobrepor-se ao avanço das indústrias tradicionais. Logo, a Tesla, Google, Apple, Amazon e muitas outras empresas da área, estão a chegar ao mercado com soluções tremendamente úteis.

Para se escolher uma viatura, hoje em dia, será necessário fazer-se um breve curso de preparação para que não aconteça fracasso.

Mas se as coisas não correrem bem, já existe a Uber e outras que com um simples telefonema nos podem levar a qualquer lado por valores mais económicos do que gastaríamos se nos deslocássemos no nosso próprio carro. Lembro que os donos desta empresa de táxis não possuem qualquer viatura, apenas montaram a ferramenta de software que facilita um serviço de transporte eficiente, fácil e económico.

Mas não se admirem, pois, esta situação já foi ultrapassada há alguns anos pela China e pelo Japão que possuem transportes coletivos: autocarros e táxis sem condutor.

Mais surpreendente ainda são os veículos autónomos existentes nesses países, chegarão ao ocidente muito brevemente. Ou seja, deixará de ser necessário possuir o seu próprio meio de transporte pois estes veículos estarão à sua disposição em breves minutos ou segundos, com um simples telefonema. Mas, sem condutor!…

Não será necessário possuir carro. Pense bem!

Não vai precisar de procurar aparcamento, acabam as despesas de seguros, revisões, oficina, garagem e os nossos filhos ou netos não possuirão carro, nem carta de condução e não necessitarão de lhe pedir a viatura para sair com os amigos.

Sobretudo, poderá aproveitar o tempo da viagem para trabalhar sem stress.

As cidades serão diferentes pois o tráfego diminuirá entre 90 e 95%, assim como a poluição.

Este método irá reduzir os acidentes nas estradas, logo, salvará muitos milhões de pessoas por ano.

Como os acidentes irão quase desaparecer, as companhias especializadas em seguro automóvel terão que baixar os preços drasticamente.

Os próprios parques, menos necessários, poderão ser transformados em futuras habitações.

Afinal, está a nascer o computador sobre rodas. Coisa já esperada há vários anos, mas prevista para um futuro menos presente.

Os grandes fabricantes de automóveis estão assustadíssimos com a Tesla e outros novos fabricantes. Alguns até já compraram antigas marcas do mercado para as venderem com aspetos muito mais futuristas e repletos de novas tecnologias.

As cidades tornar-se-ão menos barulhentas devido ao silêncio dos carros elétricos. Os habitantes, com toda esta facilidade na locomoção, terão tendência a viver nos arredores procurando mais contacto com a natureza.

A eletricidade será muito mais barata e limpa devido à alta produção solar que vai crescendo muito rapidamente.

Afinal esta tecnologia depende fundamentalmente das baterias que são altamente poluentes, embora bem menos do que anteriormente.

Não será melhor procurarmos, em fontes seguras, alguma informação sobre carros elétricos, baterias, energia solar e sustentabilidade energética?

Efetivamente o futuro já está presente!…

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