O estudo sobre a viabilidade de ligações entre Caminha e La Guardia «não refere que o prazo de construção de uma ponte não a tornasse exequível», – a acusação é da oposição aos socialista.
Estudo da AECT sobre a viabilidade do reforço das conexões entre La Guardia e Caminha, no âmbito do projeto Smart_Minho_Plus, cofinanciado pelo programa Interreg, elaborou uma análise sobre as várias possibilidades.
O estudo não refere, especificamente, que o ferry eléctrico «seja nem a melhor nem a pior solução».
Aliás, refere o exemplo do ferry-boat eléctrico que vai ser adquirido pela Câmara de Aveiro, mas alerta para o facto de que, para além do custo de 9 milhões para a aquisição desse equipamento, a Câmara ainda terá que despender mais 1.4 milhões de euros só para colocar equipamento de carregamento do veículo.
PUBRefere também que a realidade de Aveiro não é igual à de Caminha e que «aqui temos um inconveniente grave e que é a necessidade de dragagens recorrentes, com os milhões de custos associados a esta e os impactos ambientais na fauna e flora do rio derivado dessas intervenções».
Portanto, sustentam, «de forma alguma o presidente da Câmara Rui Lages, nos poderia ter comparado com a realidade de Aveiro».
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Neste sentido, de facto, a melhor solução, indicam, é pensar no concelho de Caminha a longo prazo, com estratégia e pensar numa solução mais definitiva, mesmo que demore mais tempo.
«O ferry-boat será sempre a solução imediata para terminarmos com este suplício cultural, social e económico de não termos uma ligação com La Guardia», dizem os eleitos da Coligação O Concelho em Primeiro, mas, e acrescentam, a «A solução de uma ponte seria definitiva».
PUB«Para quê gastarmos 9 milhões num ferry-boat elétrico, mais 1.4 milhões nos postos de carregamento, mais os milhões em energia elétrica e dragagens constantes necessárias, se isso nunca será a solução que o concelho de Caminha precisa. O valor gasto em 5 anos com este equipamento, somando tudo, já justifica a ambição de criar uma solução mais definitiva».
Sugerem, ainda, que o ferry-boat «poderia ser sempre aproveitado para fazer dinâmicas turísticas, mas não soluciona os problemas de Caminha no sentido em que estamos na cauda do distrito em termos económicos porque não pensamos no futuro. Caminha está a ser gerido há doze anos, com mentiras, anúncios megalómanos e falta de estratégia».
Outro facto que foi «indigno», por parte de Rui Lages, e que «mostra a sua incapacidade para gerir o concelho, foi dizer que toda a gente vê o estado do ferry-boat e que o mesmo não pode navegar».
PUB«Então, no ano passado, não pagaram mais de dez mil euros para fazer a recuperação do ferry-boat, conforme se encontra o ajuste directo na plataforma base gov?!» – interrogam os eleitos da coligação.
«Gastaram mais de dez mil euros para a sua manutenção e passado 10 meses diz que não tem condições para navegar? Não se preocupou em fazer a manutenção constante do casco do ferry, para que não deteriorasse e vem agora dizer que não tem condições?» – reforçam.
«Típico» de um presidente da Câmara que «não dá valor ao dinheiro do erário público que é gasto diariamente».
E prosseguem: «Nas nossas casas sabemos manter em condições os nossos equipamentos por nos custaram muito dinheiro. Rui Lages ficará conhecido na história de Caminha como o presidente que deixou destruir um ferry-boat, por inércia e incapacidade de gestão e estratégia».
PUBAinda acerca do estudo, defendem os eleitos da coligação, que o mesmo deveria estar disponível na página do Município para que toda a população o pudesse conhecer com «total transparência e verdade, mas nem isso conseguem fazer.»
«Tem que haver uma mudança de rumo porque o concelho de Caminha está como o ferry-boat: encalhado e sem condições para projectar um futuro promissor» – concluem.
2 comentários
Qualquer pescador, ainda que seja de “água doce” está mais habilitado para colocar o ferry-boat a funcionar!
Os nortenhos perderam o norte, quando “colocaram” os “chuças” a governar o distrito de Viana do Castelo!
Vejamos, em Viana do Castelo o senhor Nobre “quer fazer” uma ponte sobre o rio lima com partida de Nogueira e chegada a Deucriste, sua nacionalidade! E Nogueira a parte “alta” inaugurou a água da rede pública no dia 19/12/ 2020, e água “Há” quando chove pelas bermas e valetas!
Nas casas há de todos os locatários que fizeram as explorações nos montados na década de (sessenta)!E por vezes com os “arranjos” de vias particulares e para os “amigalhaços” ainda querem suprir esse bem essencial para a vida humana!
Em Valença caiu o “pano de muralha” da Coroada virada a Ponte, prometeu o senhor presidente, começar os trabalhos no dia 1 de setembro passado, e “será” reposto quando!!! Penso que vai ter a “mesma sorte” do Canhão!
Gastar o dinheiro dos nossos impostos em “lérias” é fácil, fazer o que faz falta nem pensar! Onde estão as ETARS? onde estão os esgotos? onde está a recolha dos residíos? onde está a habitação?
Como “está” a Av. Gustavo Effel em Darque?
Para “onde é que vão os esgotos da “ex- Portocel” ? A que fim se destina o tubo de 1 metro de diametro que vai desde a fabrica até 4,5 kilometros pelo mar dentro? Não terminará no local “onde” instalaram as ventoinhas? Sabem “meus senhores” Tenho memória, e já cá andava aquando da feitura dessa obra. Ponto final
J.Cachadinha
No comentário anterior faltou “um concelho” da orla costeira” Vila Nova de Cerveira!
Infelizmente, na passagem de ano portanto no fim de dezembro e princípio de janeiro deste que estamos, “Ouve” um dilúvio em quase todo o distrito, porém numas regiões mais que noutras, e Vila Nova de Cerveira , paredes -meias com Caminha, o dito diluvio fez-se sentir mais que noutras localidades, ouve de tudo! A água levou tudo aquilo que o comercio e indústria, e agricultura, necessitavam para viver, tanto patrões como empregados, e o senhor presidente prometeu pagar todos os danos! Mas de vez em quando vem a lume que nada foi pago! Pois a “nota” afundou-se!
Será “sina” ou “outra coisa “mas nos locais “onde” estão instalados os “Chuças” nada funciona !