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Rui Lages «nem com o cais de atraque de La Guardia prestes a ser colocado se preocupa com a ligação internacional»

Rui Lages diz não saber nada sobre a data de resolução da obra do cais de atraque porque, por inércia, não reuniu com o Alcaide de La Guardia – a acusação é da oposição na executivo de Caminha.

«O problema do Ferry Boat de Caminha não preocupa Rui Lages e isso é claro quando vemos um presidente que só em agosto deste ano emite informações públicas a dizer que está preocupado com o assoreamento, e que não sabe qual a data de colocação do novo cais de atraque em La Guardia».

Já em Março, os eleitos da Coligação O Concelho em Primeiro alegam que tinham mandado um pedido de projecto de resolução à Assembleia da República para que se procedesse ao desassoreamento do Rio Minho.

Em Julho deste ano, a Coligação O Concelho em Primeiro, através da sua eleita Liliana Silva, reuniu com o Alcaide de La Guardia Roberto Carrero, para «perceber» quando é que o cais iria ficar pronto e já na altura referiu em nota pública que a data prevista era 18 de agosto. Informação essa que foi corroborada esta semana por Roberto Carrero.

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«Assim, não se entende que haja uma notícia de um órgão nacional onde Rui Lages diz nada saber sobre a data prevista para a conclusão das obras do cais de atraque. Também não se entende que o mesmo órgão que veiculou essa informação não tenha pedido declarações públicas a Roberto Carrero e tenha sido referido que o Município de La Guardia não sabia da data, quando afinal, em declarações ao Jornal C, o Próprio Alcaide afirmou que havia uma data prevista apontada» – anuncia a Coligação em comunicado.

«Ao longo de 10 anos não se viu qualquer desassoreamento do Rio Minho nem preocupação com tal facto. Ao longo de 10 anos, foi sempre a oposição que tentou alertar para este problema».

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O presidente da Câmara Municipal de Caminha «vai mais longe, nesta confusão,  e diz na tal  declaração ao órgão nacional, que o problema do assoreamento agravou com a época do Covid. Estas declarações são graves e mostram imaturidade política e desconhecimento da realidade porque o problema do Covid não agravou o assoreamento do Rio. Esse problema é secular neste território e foi sendo dirimido e resolvido tanto quanto possível, por diversos executivos, à exceção deste no qual ele tem parte integrante há vários anos».

«O Ferry Boat está atracado há dois anos, não se sabe o estado do casco da embarcação nem se está em condições para navegar se for necessário pôr a funcionar dentro de semanas», acrescentam.

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Justificam que «A responsabilidade do desassoreamento de um rio internacional tem que ser dos dois governos» e que «Durante anos, o Município de Caminha assumiu essas funções e da manutenção do ferry e da ligação. Quando La Guardia deixou de cumprir, o Município agiu em conformidade e pediu em tribunal o dinheiro que lhe era devido».

Acusam, ainda que «Do anterior presidente da Câmara e do actual, que era seu vice presidente na altura, só se viu inércia política e incapacidade de exigirem em tribunal, o que era devido ao concelho de Caminha não tendo lutado pelos direitos de todos os caminhenses, talvez porque o Alcaide de La Guardia fosse da mesma cor política. Mas um Município não se gere por amizades políticas, mas sim com tenacidade e por colocar o nosso município nas prioridades e centro da nossa acção política, referem os eleitos da OCP. Rui Lages, teve tempo para ir fazer campanha pelo candidato do PSOE em La Guardia, que acabou por perder as eleições, mas não teve tempo para agendar reuniões e resolver o problema da travessia do Rio Minho».

Advertem que «O mês de Agosto já está a passar e o concelho de Caminha continua sem uma ligação efectiva com La Guardia, e as repercussões em termos económicos para o comércio, restauração e turismo em geral fazem-se sentir cada vez mais», razão pela qual entendem «Não haver uma estratégia para colocar o Ferry Boat a funcionar, porque é a resposta mais imediata, ter tratado do desassoreamento e lutar por uma ligação efectiva entre os dois países na foz do Rio Minho é andar a contribuir para o definhamento do nosso concelho e não o deixar crescer em toda a sua grandeza».

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Sentenciam que «Todos os Municípios Ribeira Minho têm as suas ligações acauteladas e a funcionar em pleno. Caminha está há dez anos num pára arranca não aproveitando as potencialidades que a sua localização geo-estratégica  poderia trazer».

A concluir sublinham que os eleitos «continuarão a lutar pelo desassoreamento e por uma ligação regular e efectiva».

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1 comentário

  1. Pois é, o senhor presidente Rui Lages “assentou praça em General”! E quando só se “olha” á cor e não ás pessoas, tudo fica “ao Deus dará”!
    Poderei estar enganado mas o resto do mandato será para os caminhenses “um suplício”! E lá para o fim fará promessas e mais promessas, e espero que o povo do concelho de Caminha não tenha memória curta!

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